Hoje o senador e ex-jogador de futebol Romário de Souza Faria assopra as velinhas. O carioca Romário começou a carreira profissional no Vasco da Gama e logo virou destaque, assim se transferiu para o PSV Eindhoven, da Holanda.
Lá virou ídolo, chamando a atenção do Barcelona, para onde se transferiu em 1993, conquistando a torcida catalã com seus belos gols. Em 1995, Romário se transferiu para o Flamengo, deixando a sua marca pelo rubro–negro carioca.
Pela seleção, o Baixinho é um dos principais artilheiros e a sua maior conquista foi a Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Neste mundial, Romário foi o principal nome do time se tornando o melhor jogador do mundo eleito pela FIFA.
Confira alguns dos gols de um dos maiores jogadores da história do futebol:
O meia-atacante Marcelinho Carioca em 95, ídolo da Fiel
A temporada 95 do futebol brasileiro começava com a conquista do Corinthians, na Copa São Paulo de Futebol Júnior, em cima da Ponte Preta. O time ficou marcado com as presenças de destaques como André Santos, Silvinho e Zé Elias. Neste mesmo ano, alguns jogadores tiveram destaque em território brasileiro.
Implacável com suas cabeçadas, Jardel deixou saudade
Marcelo Pereira Surcin, mais conhecido como Marcelinho Carioca, vindo do Flamengo, chegou ao Corinthians em 1994 e no ano seguinte com seus passes precisos e com a sua pontaria calibrada ajudou o time do Parque São Jorge a conquistar os títulos paulista, brasileiro e da Copa do Brasil.
No sul do país, um time copeiro roubava a cena e derrubava os grandes times da época. Era o Grêmio de Luís Felipe Scolari, que conquistou a América em cima do Atlético Nacional, da Colômbia. O artilheiro da competição naquele ano foi Mario Jardel, ou simplesmente Jardel. Com sua boa presença de área e cabeçadas mortais, tornou-se um dos grandes nomes do futebol brasileiro da época.
Artilheiro e debochado, Túlio se tornou ídolo no Fogão após o título brasileiro de 95
A polêmica daquela temporada ficou a cargo da arbitragem de Márcio Rezende de Freitas, na final do Campeonato Brasileiro, em que que o Botafogo sagrou-se campeão. O grande artilheiro do time e do campeonato foi Túlio Maravilha. Oportunista, foi o grande nome do time de General Severiano e com certeza se tornou um dos grandes ídolos do Fogão.
Giovanni, do Santos. O craque de 95
Apesar de vários jogadores estarem em alta naquele ano dentro do futebol nacional, o craque de 95 foi o paraense Giovanni, jogador do Santos. Ele foi o principal nome do peixe na campanha do vice campeonato nacional. Sua categoria passou também pelo Barcelona e Olympiakos, o que valeu sua presença na Copa de 98, na França. Bons tempos e um bom assunto para uma próxima oportunidade. Por enquanto ficamos com gols e jogadas de quatro jogadores que resumem o que foi a temporada de 95 do futebol brasileiro. O gol do título do Corinthians na Copa do Brasil marcado por Marcelinho Carioca.
Jardel fez o gol do Grêmio no primeiro jogo da final da Libertadores.
Apesar de impedido, Túlio se consagrou com o gol na final do Brasileirão
O jogo genial de Giovanni contra o Fluminense na semi-final do Brasileirão.
O Charlie Brown Jr. ainda nos anos 90, época em que gravaram seus dois primeiros álbuns
Há quem pense que Santos nunca foi uma cidade pródiga em revelar grandes bandas. Na verdade, isso se fazia verdade até 1997, quando do lançamento do disco de estreia do Charlie Brown Jr. Até então, não há registros de grandes bandas de sucesso saídas da baixada santista e o sucesso de Transpiração Contínua Prolongada foi instantâneo, elevando o Charlie Brown ao posto de banda mais bem sucedida do Brasil, sobretudo ao longo de boa parte dos anos 2000. Musicalmente, é possível que os dois melhores discos da carreira da banda sejam os primeiros, gravados nos anos 90. Além do disco de estreia, Preço Curto Prazo Longo de 1999 também foi de enorme êxito. Naquele instante, a turma liderada pelo polêmico Chorão passava a ocupar o trono do rock nacional deixado pelos Raimundos. Muito associada ao skate, devido ao forte envolvimento de Chorão com o esporte, a banda facilmente conquistou uma legião de fãs, enlouquecidos pelas letras sempre provocadoras de Chorão. Aliada à "poesia marginal" do vocalista, a base musical sempre foi pesada, sobretudo nos dois primeiros discos com o power trio formado por Tiago, Marcão e Champignon. Todo o histórico de Chorão com as drogas veio a tona com sua morte no ano de 2013, e poucos meses depois, Champignon também se foi, enterrando de vez a última esperança dos fãs em verem a banda de perto. Na imagem deles, uma banda marcante, que cumpriu com competência sua passagem no rock nacional. E viva Santos! Confira agora importantes hits do Charlie Brown Jr. ainda nos anos 90. Confira também um video com a banda A União, uma das principais bandas cover do Charlie Brown Jr. no Brasil,
Por Carol Lopes Na sua segunda semana de exibição, a reprise de O Rei do Gado supera todas as expectativas. Com média de 18 pontos no Ibope, ela fica na frente de outros folhetins exibidos pela Rede Globo. Uma grande surpresa para a emissora, já que o folhetim exibido originalmente em 1995 teve sua 1ª reprise no Vale a Pena Ver de Novo em 1999 e foi também reapresentada no canal Vivaem 2011, todas com ótima repercussão. Isso nos mostra que a Obra de Bendito Rui Barbosa, ator de outros clássicos como Pantanal, agrada em cheio o gosto do público por relatar a vida sertaneja como cenário para histórias de amor e ódio. O Rei do Gado foi dividida em duas fases. Na primeira, mostrou a decadência do café no Brasil através de duas famílias de imigrantes italianos rivais, os Mezenga e os Berdinazi, que fizeram fortunas no Brasil com a plantação de café e a criação de gado. Esse sucesso da TV dos anos 90 levantou um forte debate sobre a luta por posse de terra e ultrapassou a ficção, ganhando repercussão na mídia e na sociedade em geral. O Noventa traz para você algumas curiosidades bem legais sobre esta superprodução.
O massacre de Eldorado dos Carajás chocou o país. Ao todo, foram 19 sem-terras mortos
* O Rei do Gado estreou dois meses após a morte de 19 trabalhadores sem-terra em Eldorado dos Carajás, no Pará. A reforma agrária e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) foram abordados pela primeira vez em uma telenovela.
*O ator Antonio Fagundes conta que foi prometido ao elenco um intervalo de pelo menos um mês entre as duas fases da novela. Como ele fazia o avô na primeira e o neto na segunda, engordou para o primeiro personagem e esperava perder peso até a outra fase. Mas o intervalo foi de apenas 12 horas. Segundo o ator, os sete capítulos da primeira fase levaram cerca de três meses para ficar prontos, tamanho o capricho e a dedicação da equipe.
*Letícia Spiller que interpreta a guerreira Giovana Berdinazi na primeira fase e Patrícia Pillar que interpretava a bela e valente Luana, que conquista o coração de Bruno e por fim se descobre herdeira legítima da família Berdinazi ensaiaram com a atriz e bailarina Gisela Rodrigues, professora e pesquisadora do Departamento de Artes Corporais da Unicamp, para comporem suas caboclas.
Com uma rica trilha sonora a Novela contou com Chitãozinho e Xororó interpretando Coração Sertanejo e Zé Ramalho com Admirável gado novo. Relembre abertura da Novela com o tema Rei do Gado interpretado pela Orquestra da Terra.
Hoje, a partir das 14h, tem Noventa por Hora na Rádio Conectados. Confira com André Marques as novidades do programa que marca a estreia da temporada 2015.
O Noventa por Hora volta pro rádio homenageando a cidade de São Paulo
Por André Marques Na semana que a cidade de São Paulo completa mais um aniversário, o Noventa por Hora volta para a temporada 2015 na Rádio Conectados, e como não poderia deixar de ser, o programa será especial com bandas e artistas genuinamente paulistanos. E para aquecer, aqui vai um pequeno resumo do que fizeram três importantes bandas paulistanas nos anos 90, época propícia para os nomes já consagrados mostrarem o seu trabalho, e foi o que fizeram Titãs, Ira e Ultraje A Rigor.
O sucesso estrondoso do acústico
Os Tiãs cansaram e vender discos com seu Acústico MTV
Quem mais se deu bem na década de 90 foram os Titãs. Em 1991, o grupo lançou o álbum Tudo Ao Mesmo Tempo Agora, último com a formação original, já que o disco marca a despedida de Arnaldo Antunes. Outros bons discos e bem vendidos como Titanomaquia (93) e Domingo (95) foram lançados pela banda.
Mas o grande estouro estava por vir. Aproveitando a onda dos acústicos, promovidos pela extinta MTV Brasil, a banda lançou o seu em 1997, e o sucesso foi enorme, sobretudo pelas baladas Pra Dizer Adeus e Os Cegos do Castelo, o que praticamente encaminhou Nando Reis para sua carreira solo.
O Ira! deixou sua marca nos Anos 90
Agradando os fãs exigentes Se a carreira do Ira! nos Anos 90 não foi tão bem sucedida quanto a dos Titãs, ao menos pode-se dizer que os caras trabalharam e muito, lançando discos fiéis à carreira. Em todos os trabalhos realizados pela banda na época, estava ali o DNA do quarteto. Ao todo, foram seis discos: Clandestino (90), Meninos da Rua Paulo (91), Música Para Pessoas Nervosas (93), 7 (96), Você Não Sabe Quem Eu Sou (98) e Isso é Amor (99). A banda também aderiu a onda de acústicos e gravou o seu em 2000.
Discretos, porém sem perder a piada
Nada a Declarar foi o maior sucesso do Ultraje no 90
Já o Ultraje A Rigor não pode se orgulhar muito do que fez nos Anos 90. Fadados a serem lembrados apenas pelo genial Nós Vamos Invadir Sua Praia, de 1985, a banda nunca conseguiu engatar uma sequência de discos de inéditas. Foram apenas dois discos na década. Por Que Ultraje A Rigor? de 1990, um disco basicamente de covers e Ó! de 1993. Desse disco, destaque para a excelente Nada A Declarar, o maior sucesso da banda naquela época. Fora, os dois discos de inéditas, varias compilações e o bem sucedido 18 anos Sem Tirar, disco ao vivo.
Há pouco mais de 20 anos, A Viagem chamava a atenção dos
telespectadores na sua primeira exibição. O remake da versão original, que foi
exibida pela TV Tupi em 1975, foi ao ar pela Rede Globo batendo recordes de
audiência em 1994.
A novela é apontada por críticos como a que melhor abordou um assunto tão complexo, como o espiritismo. Última obra de Ivani Ribeiro com direção geral de Wolf Maia, o
folhetim contou com um grande elenco para retratar uma história cheia de romance e
vingança vivida entre o céu, o inferno e a terra.
Dentro de um enredo emocionante acontecimentos marcantes
como a morte de Alexandre (Guilherme Fontes) cheia de revolta e sede de
vingança, a tormenta que ele causa nas vidas de Téo (Maurício Mattar), Raul
(Miguel Falabela) entre outros, a historia do mascarado Adonay, o amor além da
vida de Diná (Cristiane Torloni) e Otávio (Antonio Fagundes) que juntos do Céu,
denominado Nosso Lar no Espiritismo, ajudam o espírito de Alexandre a encontrar
a paz, causaram comoção nos telespectadores e transformou a novela num grande
sucesso, sendo a única novela até hoje a reprisar duas vezes no Vale a Pena ver
de novo, a 1º vez em 1997 e depois em 2006.
Além de ter sido exibida dentro do
programa Vídeo Show numa versão compacta. E agora no Canal Viva, onde podemos
acompanhar os últimos momentos deste clássico da TV brasileira. Compare agora o antes e o depois de alguns atores que participaram da novela.
Christiane Torloni (Diná)
Antônio Fagundes (Otávio Jordão)
Guilherme Fontes (Alexandre)
Andréia Beltrão (Lisa)
Susy Rêgo (Carmen)
Fernanda Rodrigues (Bia)
Confira a música de abertura da novela, um grande sucesso interpretado pelo Roupa Nova.
Foto do último capítulo ao vivo da Legião Urbana, em Santos
Uma característica curiosa acompanhou Renato Russo por toda sua carreira: A aversão por shows. Russo era daqueles artistas (poucos, é verdade) que não faziam muita questão de estar com os fãs em um grande palco. Mero dever de ofício. Sobretudo nos anos derradeiros da banda, que tiveram o ponto final há exatos 20 anos, na cidade de Santos/SP.
Essa peculiaridade da Legião transformava seus shows em grandes acontecimentos, dando a impressão que se tratava de uma grande banda internacional. Na verdade, era o grupo mais marcante que o rock brasileiro já teve, e a legião urbana de fãs era expressiva do Oiapoque ao Chuí. E isso vai até hoje.
Em 14 de janeiro de 1995, a banda realizou um show caótico na Reggae Night, importante casa de shows da época. Tudo porque uma lata de cerveja foi arremessada contra o palco, o que aborreceu demais Renato Russo, que entrou em um grande confronto verbal com a plateia. Na verdade, àquela altura, Russo já estava cansado da rotina de um popstar, e sua morte foi natural em outubro de 96, o que sepultou de vez a carreira da banda. Mas os fãs que estiveram naquela boate de Santos há 20 anos não podiam imaginar que ali ocorria o último registro ao vivo da banda mais aplaudida da história do rock nacional.
Na foto, os Black Crowes juntamente com Jimmy Page, a maior influência do som da banda
Por André Marques
Até os mais eufóricos fãs do rock dos anos 70 tiveram motivos de sobras para "se derreterem" pelo som autêntico dos Black Crowes. A banda, que foi formada na primeira metade dos anos 80, representou o lado mais genuíno do bom e velho rock and roll.
Com as claras influências de Led Zepelin e The Who, chegaram ao sucesso após o lançamento de Shake Your Money Maker, de 1990. Este disco de estreia já de cara consolida um público fiel, caracterizado pelas heranças das grandes bandas de décadas anteriores. O segredo do Black Crowes sempre foi a falta de maiores segredos. Bons músicos, uma música direta e competente, e as performances sempre extravagantes do excelente vocalista Chris Robinson. A vendagem do disco inaugural de 4 milhões de cópias garantiu a banda o status de uma das mais aplaudidas e respeitadas da época. A balada She Talks To Angels é o grande sucesso do disco. O estrondo veio com o segundo disco: The Southern Harmony and Musical Company, de 1992. Nele, canções de impacto como Thorn In My Pride e a fantástica Remedy, uma das melhores canções dos últimos 30 anos e que representa a assinatura mais bem acabada dos Crowes. Remedy já nasceu como um dos maiores clássicos da história do rock. Ainda na década de 90, a banda lançou Amorica (1994), Three Snakes and One Charm (1996) e By Your Side (1999). No comecinho dos anos 2000, eles se reuniram com Jimmy Page e gravaram o disco Live At The Greek, um disco que traz o resumo da idolatria dos Crowes ao Led Zepellin. Confira agora grandes canções do Black Crowes, e saiba que a banda se encontra na ativa com sua formação original, para deleite dos apreciadores do verdadeiro e legítimo rock and roll.
12 de Janeiro foi lançado há 20 anos e marcava o início de uma grande carreira
Por André Marques
Se você afirmar que os Titãs são a maior banda da história do rock nacional, você estará sendo coerente. O grande reflexo disso é o papel isolado de cada membro da formação original do grupo. Primeiro foi Arnaldo Antunes quem saiu para mostrar sua genialidade. Logo depois, veio Nando Reis, que em 1995 lançava o seu primeiro disco que trazia no nome a data de seu aniversário: 12 de janeiro.
Àquela altura, Nando já era conhecido como um respeitado compositor, pois já tinha emplacado hits como Onde Você Mora, gravada pelo Cidade Negra, além de já ter trabalhado como produtor musical com nomes do porte de Jorge Ben, por exemplo.
O repertório deste álbum é o ótimo cartão de visita do estilo do cantor, com suas raízes no rock e as influências da MPB que sempre carregou. Pode-se dizer que o álbum atingiu sim as expectativas e foi logo sendo impulsionado pela ótima Me Diga, música carro-chefe do disco.
A canção Meu Aniversário por pouco não entrou no álbum dos Titãs Titanomaquia, do ano anterior, mas foi considerada pelos outros integrantes uma canção muito melódica. Talvez era justamente esse lado mais melódico que Nando procurava em sua música, e sua transição de baixista da grande banda para a carreira solo foi gradativa e natural.
Confira agora algumas canções do álbum de estreia de Nando Reis.
Por André Marques Dentro do grande leque de opções de estilos que a música dos Anos 90 trazia, havia espaço também para boas bandas que flertavam com o jazz e/ou a música clássica. Tudo isso com uma leve pitada de folk. Foi assim que o sul-africano Dave Matthews e sua banda chegaram ao auge do sucesso, sobretudo nos EUA.
A Dave Matthews Band fez grande sucesso nos Anos 90
Nascido em Johanesburgo, Dave desde cedo já mostrava toda sua versatilidade no violão, o que favorecia a sonoridade rica e complexa de seus acordes. Após a morte do pai, o menino Dave chegava à Nova York com apenas 10 anos de idade, porém dois anos depois ele voltou ao seu país natal para dedicar-se de vez à música. Após anos de estudo, ele começa a projetar os primeiros passos de sua Dave Matthews Band, ao conhecer os excelentes músicos Boyd Tinsley, LeRoi Moore, Carter Beauford e Stefan Lessard. O primeiro disco, porém, só veio em 1994. Under The Table And Dreamin chegou de cara no Top 10 da Billboard, fato raro para o estilo musical da banda. Esse disco é uma homanegem à irmã de Dave, que foi assassinada pelo marido meses antes de seu lançamento. As belas canções What Would You Say e Ants Marching foram as grandes responsáveis pelo enorme sucesso. Outros dois discos foram lançados naquela década. Crash (1996) e Before The Crowded Streets (1998). Por várias vezes, Dave esteve no Brasil com sua banda, que reúne vários fãs ao redor do mundo. Confira aqui grandes momentos da carreira da Dave Mathews Band.
A partir de hoje, o Noventa por Hora trará uma série de artigos referentes aos principais fatos ocorridos em 1995, e que consequentemente completarão 20 anos. Na música, foi um ano de grandes lançamentos. No Brasil, vimos o fenômeno Mamonas Assassinas dominar a cena, e lá fora Alanis Morissette lançava o disco mais vendido de todos os tempos. Sem falar no clássico Mellon Collie And The Infinite Sadness, do Smashing Pumpkins, um dos principais discos da história do rock.
Ainda na música, foi o ano da realização da primeira edição do VMB, festa anual da MTV que por alguns anos representou a maior referência da música brasileira. Nos mesmos moldes da tradicional festa da MTV americana, o público acompanhou a consagração de Marisa Monte e Os Paralamas do Sucesso e testemunhou o surgimento de nomes como Raimundos, Planet Hemp e Chico Science.
Para nós, foi um ano importante já que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tomava posse para o seu primeiro mandato fortalecido pelo sucesso instantâneo do Plano Real. Com isso, o PT fortalecia sua base oposicionista contundente.
No esporte, Luiz Felipe Scolari despontava como um técnico guerreiro e vencedor, pois foi o ano em que o Grêmio, comandado por ele, ganhou a Taça Libertadores da América. No Brasileirão, o Botafogo de Túlio Maravilha ganhava o campeonato em uma das decisões mais polêmicas do futebol brasileiro contra o Santos.
Ao longo de 2015, traremos matérias detalhadas a respeito de cada fato que marcou aquele ano, e os consequentes desdobramentos até os dias atuais.
Posse de Fernando Henrique Cardoso
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A MTV Brasil realizava a primeira edição do VMB
O Foo Fighters lançava o disco de estreia
Alanis Morissette foi a artista que mais vendeu discos naquele ano
Para muitos, o melhor disco dos anos 90 foi lançado aquele ano. Mellon Collie And The Infinite Sadness do Smashing Pumpkins
Criação do site de pesquisas Yahoo
Morria Paulo Gracindo, um dos maiores nomes da dramaturgia nacional
Cazé Peçanha foi um dos comunicadores mais influentes dos anos 90
Os maiores comunicadores dos anos 90, sobretudo para o público jovem da época, foram os VJs da MTV, que geralmente eram mestres do improviso e do carisma. Mas alguns se destacaram mais ainda, e Cazé Peçanha foi certamente um modelo a ser seguido.
Assim que estreou na extinta emissora da Editora Abril, logo chamou a atenção pela sua forma peculiar de comunicação com os telespectadores, que na grande maioria riam descontroladamente com a espontaneidade sagaz do carioca da careca sempre brilhante.
O auge de sua gloriosa passagem foi a apresentação do Teleguiado MTV, uma espécie de Central de Atendimento ao Telespectador, que tinha a oportunidade de pedir a música ao vivo. Só que era Cazé quem ligava pras pessoas, o que provocava por muitas vezes situações inusitadas. Por várias vezes, aconteceu da mãe de um fã da MTV atender o telefone e por não saber do que se tratava, acabava desligando o telefone, o que provocava o famoso bordão de Cazé: Na Caaaaraaaaa!
O Teleguiado pode ser considerado um dos maiores sucessos dos poucos mais de 20 anos da emissora, mas não foi o único momento de brilho do ex-VJ que anda brilhou como Mestre de Cerimônias do VMB de 1999, época em que a festa da MTV era a mais relevante da música brasileira. Apresentou ainda a edição de 2006, quando protagonizou um selinho com Marcos Mion.
Atualmente, Cazé Peçanha é um dos apresentadores de A Liga, excelente produção exibida pela TV Bandeirantes. Suas experiências na TV aberta começaram em 2001 na TV Globo, quando apresentou o programa Sociedade Anônima, exibido nas noites de domingo, mas que ficou apenas dois meses no ar.
O Noventa por Hora parabeniza este brilhante comunicador e relembra momentos marcantes de sua passagem na MTV nos anos 90.
Seguindo a tradição, o Noventa por Hora a cada início de mês realiza um apanhado dos sons que dominavam a importante parada da Billboard, maior referência da música norte-americana. Cantoras e cantores consagrados são a constante nessa lista. Confira
Por André Marques
1990 - Phill Collins - "Another Days In Paradise"
O veterano Phill Collins vivia uma época pra lá de produtiva com suas belas canções românticas. Foram vários os sucessos do gênero na voz marcante do artista, que pouco tempo depois voltaria as paradas com sua banda, o Genesis, onde começou como baterista.
1991 - Madonna - "Justify My Love" Justify My Love é o hino do movimento feminista dos anos 90. A canção de Lenny Kravitz embalada em um clipe onde Madonna expõem todos os seus desejos sexuais mais ardentes quebrava todos os tabus. Um momento épico de uma artista genial.
1992 - Michael Jackson - "Black Or White"
No início de 92, o Rei do Pop Michael Jackson gozava do mega-sucesso de seu último lançamento, o ótimo Dangerous, e Black Or White era o carro-chefe do disco. Uma espécie de explicação ao embranquecimento acintoso de sua pele. Seja preto ou branco, Michael continuava o seu reinado.
1993 - Whitney Houston - "I Will Always Love You"
Um dos maiores hits dos Anos 90. A poderosa voz de Whitney Houston na linda I Will Always Love You era executada a cada instante em todas as estações de rádio do planeta. Um mega-sucesso que evidenciou o talento de uma incrível cantora.
1994 - Bryan Adams/Sting/Rod Stewart - "All For Love"
Se um é pouco e dois é bom, neste caso três é o suficiente para garantir um hit. A união entre esses três grandes cantores da música pop mundial já seria receita certa para o sucesso, ainda mais com a beleza da melodia de All For Love, que dominava a cena em 94.
1995 - Boys II Man - "On Bended Knee"
Desde que o Noventa por Hora passou a trazer os sucessos da Billboard em cada mês, o Boys II Man sempre se fez presente. Últimos herdeiros da Motown, o grupo vocal transformava em hit qualquer canção. On Bended Knee é só mais um exemplo.
1996 - Alanis Morissette - "Hand In My Pocket"
No início de 96, o mundo se acabava em ouvir o disco mais vendido dos anos 90. Jagged Little Pill caiu como uma bomba na indústria pop mundial e transformou Alanis Morissette em um ícone daquela geração. Hand In My Pocket nada mais era do que o segundo single do disco.
1997 - Toni Braxton - "Unbreak My Heart"
Mais um hit marcante dos anos 90 e que consagrou outra grande cantora. Toni Braxton andava meio esquecida desde sua aparição no final dos anos 80, mas tirou o atraso com este super sucesso que atingiu o topo das paradas em todo o mundo.
1998 - Savage Garden - "Truly Madly Deeply"
Os australianos do Savage Garden deitaram e rolaram com o sucesso do disco de estreia, lançado em 1997, e Truly Madly Deeply é o grande sucesso da carreira da dupla.
1999 - Korn - "Freak On A Leash"
O final dos anos 90 marca o período de mais uma transição na indústria do rock, e o Nu Metal passava a dominar a cena. Bandas como Linkin Park, Limp Biskit e Evanescence ditavam o ritmo e o Korn talvez era a banda mais influente entre elas. Freak On A Leash chamava a atenção pelo brilhante vídeo-clipe.
